mundo

Sinta-se em casa...

"Que o tempo leve apenas o necessário e me traga o suficiente!"

Lua

Lua
Lua e suas fases...

sábado, julho 11, 2015

Orfanato





Vendo hoje o  último capítulo da novela Sete vidas, me comoveu a cena em que um casal da trama é chamado para ver uma criança candidata à adoção.
Hoje são tantos nomes que dão, Casa de Abrigo, lar provisório  etc...
Na minha época era chamado simplesmente de orfanato.
Fui pesquisar no Google e Wikipédia e achei a seguinte descrição:
"Orfanato é o estabelecimento de assistência social no qual menores órfãos são recolhidos e recebem cuidados pessoais, médicos e educacionais. Pode ser administrado tanto pela administração pública ou privada. São considerados como entidades sem fins lucrativos, não pagam impostos, e a doação de bens e materiais de consumo por iniciativa pessoal dão o direito de abater no imposto sobre a renda, no Brasil, é onde as crianças abandonadas estão esperando por uma família adotiva."
Algumas coisas com o passar do tempo sofreram grandes mudanças. Ainda bem, o Estatuto da Criança foi um bem enorme para  maioria das crianças que são abandonados por seus pais. O motivo que os leva ao abandono são inúmeros; droga, desestrutura familiar, desemprego,  alcoolismo, desamor dos pais, enfim motivos existem, Infelizmente quem mais sofrem são os filhos, os pais seguem sua vida e os filhos são deixados
Algumas vezes familiares  se compadecem e acabam assumindo tais crianças, avós, tios, mas na maioria das vezes as crianças vão  para abrigos, lares provisórios e lá ficam esperando uma boa alma chegar e resgatá-los daquele lugar, anseiam por um lar. Uma família.
Aí que entra meu ponto de vista a respeito do Estatuto da Criança. 
Antigamente,lá pela década de 70 as coisas não eram assim, as crianças sem família eram encaminhadas ao  IAM que era  o Instituto de Assistência Ao Menor.  De  lá  eram  enviadas para  orfanatos, muitas vezes muito distante da capital, o que acabava tornando quase impossível  no futuro o reencontro com familiares.
Conheço uma família de quatro irmãos;1  menino  e 3 meninas, ficaram em diversos orfanatos, a mais velha ficou na capital, as duas meninas menores foram parar num orfanato no interior do estado, e o menino foi para a Casa do pequeno Jornaleiro que era um orfanato exclusivo para meninos orfaos.
Voltando ao meu ponto de vista sobre o Estatuto da Criança, hoje em dia apesar de não ser nada agradável viver em um abrigo, lar provisório, essas crianças não podem ser maltratadas por quem cuida ou pretende adotá-las. Não vou dizer que algum tipo de agressão não exista nos dias de hoje, mas nada comparado ao tempo em que as crianças que  acima citei  foram obrigadas  a viver.
Naquela época os orfanatos eram  mantidos pelo Governo do Estado e administrados por freiras, na maioria das vezes essas freiras eram piores que as madrastas dos contos de fadas.
Com as leis de hoje essas freiras seriam severamente punidas.
Elas  eram duras, maltratavam sem dó. 
Falo Isso por  experiência própria já que sou a mais velha  dos 4 irmãos acima citados.
Vivi por quase 5 anos num orfanato, e cena da novela de hoje me fez chorar. Chorei p orque quando surgia alguém interessado em crianças na maioria das vezes era para  fazer delas  empregadas  em suas casas. 
Sempre "escolhiam" as mais velhas. 
Hoje vendo aquela criança negra voltei no tempo. Lembrei que quando aparecia alguém Interessado em "adotar" alguém, éramos colocadas em uma parede e a família apontava / escolhia umas  3 ou 4 crianças era tipo uma peneira, dessas 3 ou 4 uma era escolhida, como tínhamos aulas de culinária , bordado, tricô, crochê, etc ... 
As famílias  interessadas sempre queriam alguém que soubesse fazer de tudo um pouco e que soubesse cuidar de criança, era o  que mais se ouvia quando surgia alguma família interessado em "pegar" uma criança do orfanato.
Nunca fui "escolhida".
Acho porque eu era muito pequena, falava muito pouco e nunca quis sair do orfanato, sempre imaginava que se eu saísse de lá minha mãe não me acharia quando voltasse ...
Ainda bem que hoje as crianças não podem ser maltratadas como antigamente eram, seja  nos orfanatos, seja com familiares, seja com que for que estejam, são protegidas por lei.
Não concordo com a lei que não permite dar nem uma palmada, acho absurdo o excesso de liberdade de hoje, mas não dar uma palmada, ou ser espancada como fui inúmeras vez por meu pai, melhor  não apanhar de maneira alguma.
PS. Reencontrei meus irmãos muitos anos depois, Graças a Deus, todos com  suas esposas/maridos, filhos, e alguns até com netos, apesar de todas as dificuldades  ninguém se "desviou" na vida. 
Temos nossas cicatrizes mas vivemos bem, apesar de tanta dificuldade que passamos na nossa escassa infância.
Falo escassa infância porque  quando se passa /vive o que vivemos, pulamos a infância.
A vida acabou nos obrigando a sorrir menos, a chorar  mais e sempre querer alguém que nos ame.
Ser abandonado na infância é uma  dor tão grande quanto a de uma  fratura exposta, dói muito ... Muito mesmo.
No meu caso me tornou extremamente sensível, e ao ver a cena  na novela, quase desidratei de tanto chorar.

A foto acima é do  antigo orfanato  onde vivi por quase cinco anos, Hoje é sede da Pastoral da Criança. 
Imagem Retirada da internet.

segunda-feira, julho 06, 2015

Difícil escrever...


Deixo aqui meu imenso respeito por todos que tem a capacidade de sentar e ESCREVER.
Deus do céu como é difícil!
Ideias não me faltam.
Assuntos idem.
O difícil e juntar tudo e trocar por palavras de maneira agradável e interessante.
Sempre imaginei que minha vida daria um Best seller, e a qualquer momento eu colocaria isso em palavras e seria um sucesso absoluto.
Diz o ditado que todo homem(mulher) deve plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro.
Já plantei árvores, sendo que a mais bonita foi um ipê amarelo, lembro porque amarelo é minha cor favorita.
Já tive filhos, mas como mencionei que sou um best seller ambulante, minha primeira filha nasceu e morreu 2 horas depois.
Se passaram muitos anos, e até hoje eu lembro de tudo o que se passou, antes durante e depois dessa tragédia na minha vida, da dor infinita que senti, faltou muito pouco para que na época eu com vinte e poucos anos perdesse  o juízo. Cheguei muito próxima da linha tênue que nos separa da lucidez. É eu quase enlouqueci...
Quanto a escrever está sendo mais do que um parto, e olha que passei por 3, todos de alto risco, era como andar numa corda bamba sem nunca ter treinado, mas a vida me fez teimosa, e quando todos diziam que eu deveria desistir, (todos mesmo inclusive os melhores médicos da USP de São Paulo, inclusive da ala da genética eu persisti, e tive + 2 filhos.)
Está sendo difícil escrever, achar as palavras certas, são tantos detalhes... inúmeras perguntas... devo escrever na primeira pessoa? 
Começar como uma narrativa?
Ou começar com uma era uma vez e deixar imaginarem que se trata de um conto de fadas?
Não...conto de fadas não porque o tal príncipe não achei, e para ser sincera eu acho que nessa vida passei e não percebi o meu príncipe, que eles existem eu acredito que sim, aquela pessoa que chamamos de alma gêmea, o homem da sua vida, ele existe, apesar de não ter encontrado o meu, acredito sim que ele existe.
Outro grande problema é que sou uma leitora voraz, (acho que já mencionei isto) sendo assim tudo o que penso escrever minha memória literária me diz que já li tal coisa em determinado tempo, aí vem aquele medo de "plágio", óbvio que algumas passagens da minha vida são só minhas, o que não quer dizer que em algum momento tenha sido usada em alguma ficção.
Dilema do dia-"A enorme dificuldade em escrever/narrar o que nunca foi dito/narrado."
Estou tentando já há alguns dias escrever algo que se passou nos últimos meses na minha vida, a história(real) é muito boa, cheia de nuances, trata-se de encontros, desencontros e reencontros. O desfecho é melhor ainda, falta-me sabedoria para iniciar uma história que começou no final da década de 70 e terminou agora em 2015.
Parabéns aos escritores, poetas, romancistas, jornalistas e blogueiros que tem a capacidade de traduzir em palavras coisas que acontecem e ou que eles pensam com tanta facilidade.
Como é difícil escrever...

(Imagem retirada da internet)

quarta-feira, junho 24, 2015

Eu vou entender...

Existem textos/frases que gostaríamos de ser o autor.
Como leio muito, muita coisa do que leio eu gostaria de ter escrito.
Dentre muitas autoras brasileiras, tenho lido nos últimos tempos 3.
E em todas eu sempre acho algo que vivi, senti ou gostaria de ter escrito.
São elas;
Tati Bernardi 
Martha Medeiros
Marla de Queiroz
O texto abaixo é curtinho, mas considero cada palavra com a força de um vulcão.
Com a força de uma tsunami.
Ou com a força de uma avalanche.
Faz o mesmo estrago que as catástrofes acima citada.
Para bom entendedor é claro.
                                          **************************

"Se você estiver ocupado demais para me ligar, eu vou entender. 
Se você não tiver tempo para me mandar mensagens, eu vou entender. 
Se você tiver fazendo algo mais importante e não puder me ver, eu vou entender. 
Se você fingir que não está nem aí pros meus sentimentos e continuar me ignorando, eu vou entender. 
Se você continuar desperdiçando seu tempo de vida com coisas fúteis, eu vou entender. 
Mas se eu parar de te procurar, aí é a sua vez de me entender.”
— Tati Bernardi.

segunda-feira, junho 22, 2015

Surpresa agradável

Faz muito tempo que não passo por aqui.
Sempre gostei de escrever.
E como quem escreve pensa, sempre pensei muito!
Ah, sempre gostei de ler, leio muito, muito mesmo.
Talvez seja por isso que fui abandonando esse espaço.
O que não justifica, já que sempre que penso, vejo, ou vivo alguma coisa me dá aquela vontade danada de registrar, e lá no fundo, algo me diz: Registra no seu blog.
Não sou expert em ferramentas da internet, mas admito que "fuçando" aprendi muita coisa.
A pior coisa que existe é você pedir auxílio e ouvir uma explicação superficial, ou ouvir um "depois eu vejo,  depois eu ensino etc..."
Lembro perfeitamente do dia em que pedi "socorro" para minha filha para baixar uma música.
Ela não foi muito receptiva, mas me ajudou.
Eu lembro da música até hoje, era Dust in the wind com a Sarah Brightman.
Graças a "pouca vontade" dela em me ajudar eu posso dizer que aprendi e hoje baixo com facilidade músicas. Rsrsrs
Por falar em música, é impressionante como a música marca nossa vida.
Seja num momento de grande alegria.
Seja num momento de profunda tristeza a música sempre está lá, nos marcando.
Considero a música como uma cicatriz, sempre nos fazendo lembrar do momento que marcou nossa vida assim que a ouvimos.
No sábado estava eu navegando no face, quando recebi uma chamado no bate-papo.
Era a Nice, conversa vai, conversa vem, ela me dá um endereço de um blog, e pede que eu dê uma olhada. Olhei, gostei e me deu vontade de voltar aqui e escrever, não tenho pretensão alguma de escrever grandes coisas, acho que poucas vezes falei da minha vida pessoal, não sei se escreverei a respeito, mas talvez alguns relatos escapem.
Vivi nos últimos tempos algumas situações que me deram vontade de traduzir em palavras.
Talvez eu faça isso.
Uma situação que vivi recentemente já tem até título.
Falta só juntar as palavras e fazer um relato.
A frase abaixo que desconheço a autoria fala muito a respeito e a meu respeito.
Até qualquer hora.



Nunca confunda,meu silêncio com ignorância,minha calma com aceitaçāo ou minha bondade com fraqueza....pois algumas coisas levam tempo...e outras o tempo leva!

sábado, fevereiro 08, 2014

"Tem momentos na vida que precisamos nos despedir. Seja de alguém, seja de algum lugar ou de coisas  que não se encaixam mais em nossas vidas."
"Tem pessoas que saem de nossas vidas pensando que podem voltar. Lembre-se apenas que...nem todo lixo é reciclável!"

domingo, fevereiro 02, 2014

Oração do perdão









Buscando eliminar todos os bloqueios, que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar. 
A partir deste momento, eu perdoo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, me injuriaram ou me causaram dificuldades desnecessárias. 
Perdoo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdoo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço, que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois varias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo(a) e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. 

Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente; queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre magoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida intima definitivamente. 

Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, pois isso me ajudou a evoluir, do nível humano comum ao nível espiritualizado em que agora estou.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao criador que as perdoe também, evitado que elas sejam castigadas pela Lei de Causa e Efeito, nesta ou em futuras vidas. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.

(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, inspirar pelo nariz, prender o ar e rapidamente expirar pela boca).

Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e inconsciente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar toda a minha dividas e resgatar todas as minhas culpas deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam, que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto realização. Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno infinito, indestrutível que eu intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.

                                                                  ASSIM SEJA, ASSIM É, ASSIM SERÁ.





                                                                            (desconheço autoria)

sexta-feira, novembro 15, 2013

Maturidade!


   "Se não me faltou o teto,
     Faltou-me, e muito, o afeto.
     Aqui, a casa, ali, o leito e a mesa,
     Mas onde o lar, onde o aconchego?
     Para não me ferir, me fechei, me escondi, me alienei,
     E por isso, não sofri.
     À força de sobreviver, abreviei a infância,
     Já fui adolescente?
     Como a água a vida correu rápida,
     e sei que não vou recuperar o que perdi.
     EU DECIDI, EU AGI, MAS NÃO VIVI.
     Como se fosse uma espectadora de mim.
     Em tantas ações e decisões o DEVER se sobrepôs à escolha,
     que já nem sei se alguma vez eu escolhi.
     Sei que já tive asas,
      Mas creio que foram cortadas, ou se atrofiaram,
      ou quem sabe fui eu quem não soube usá-las.
      Segui em frente, e em algum lugar,
      de tanto me buscar, acabei por me encontrar,
       E QUANDO ME ENCONTREI, ME AMEI.
       ME acariciei, me dei coisas, me fiz feliz.
       Abençoada MATURIDADE, por que demorou tanto a chegar???"


             (desconheço autor)

domingo, setembro 29, 2013

   
                                                                 MULHERES CELTAS
                                                                    (fogo sagrado)

As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente quanto os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

A primeira lição era:

- Ama teu homem e o segue,
mas somente se ambos representarem,
um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou:
"Amor, companheirismo e amizade."

- Jamais permita que algum homem a escravize:
você nasceu livre para amar,
e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu
coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos
derramem lágrimas por alguém
que nunca fará você sorrir!

Jamais permita que o uso de seu
próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito,
por que mantê-lo aprisionado?

Jamais se permita ficar horas
esperando por alguém que nunca virá,
mesmo tendo prometido!

Jamais permita que o seu nome seja
pronunciado em vão por um homem
cujo nome você sequer sabe!

Jamais permita que o seu tempo
seja desperdiçado com alguém que
nunca terá tempo para você!

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas
transportem você de um mundo
real para outro que nunca existiu!

Jamais permita que os outros sonhos
se misturem aos seus, fazendo-os
virar um grande pesadelo!

Jamais acredite que alguém possa voltar
quando nunca esteve presente!

Jamais permita que seu útero gere
um filho que nunca terá um pai!

Jamais permita viver na dependência de um homem
como se você tivesse nascido inválida!

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar
por um homem que não tenha olhos para admirá-la!

Jamais permita que seus pés caminhem em direção
a um homem que só vive fugindo de você!

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio,
o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que
possa tirar o brilho dos seus olhos, a dominem,
fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!

E, sobretudo,
Jamais permita que você mesma perca a
dignidade de ser MULHER!!!

sábado, janeiro 19, 2013

Sou criança...

"Eu sou criança. 
E vou crescer assim.
 Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. 
O simples me faz rir, o complicado me aborrece. 
O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gir
 a sem parar, nem como funciona um fax.

 Verdade seja dita: entender, eu entendo. 

Mas não faz diferença, os dias passam rápido demais, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos não para mim). 

Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. 

E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). 

Coragem eu tenho um monte. 

Mas medo eu tenho poucos.

 Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. 

Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. 

Mas uma coisa eu digo: eu não paro.

 Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei onde quero chegar, mesmo sem saber como.

 E vou. 

Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. 

Sempre questiono se as pessoas estão feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. 

Não gosto de meias – palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. 

Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força.

 E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo.

 Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar.

 E mesmo pequena, não deixo de crescer. 

Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. 

Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu…

 Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói.

 E eu amo. 

Amo igual criança. 

Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A - M - O. Sem restrições. 

Sem medo. 

Sem frases cortadas. 

Sem censura. 

Quer me entender? 

Não precisa. 

Quer me fazer feliz?

 Me dê um chocolate, um bilhete, pra me fazer sonhar.

 Não importa.

 Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. 

Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa."
 

Imagem da internet, o texto desconheço autoria, usei-o pq caiu como uma luva!

Dona Benta...

Um dia o marido estava assistindo futebol, então sua mulher diz: 
“Amor, a pia está pingando, tem que trocar o cano” 
e ele responde:
 “está escrito encanador na minha testa?” 
Um tempo depois ela diz:
 “Amor, tem que arrumar o degrau da cozinha” 
e ele responde:
 “ta escrito pedreiro na minha testa?”
 mais tarde ela volta: 
“Amor, tem que trocar a lâmpada do banheiro” 
e ele diz: 
“ta escrito eletricista na minha testa?” 
Cansado disso, ele foi dar uma volta. 
Quando voltou, percebeu que estava tudo feito, a pia arrumada, o degrau concertado, e a lâmpada trocada. 
Então ele entra, e pergunta para sua mulher:
 “você que fez tudo isso?” 
ela reponde: 
“não, passou um homem muito bonito na rua, e disse que faria tudo pra mim, mas com uma condição, ou eu fazia um bolo, ou eu ia pra cama com ele” 
o marido assustado perguntou: 
“e você fez o bolo né?!” 
ela reponde:
 “ta escrito Dona Benta na minha testa?”

domingo, dezembro 02, 2012

Morre Joelmir Beting






“Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira pa
rtida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.
No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Morre o jornalista Joelmir Beting.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia.
Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.
Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.
Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.
Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.
Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.
Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.
Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.
Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.
Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.
A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.
Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.
Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.”

                                                                              Mauro Beting



A maior declaração de amor a um pai que já li na minha vida.
Meu time caiu pra segunda divisão...
Morre Joelmir...
E ainda li na VEJA que o Lula quer concorrer ao Nobel da Paz...
Deveria ter uma categoria, aliás duas para ele concorrer;
1) Ele não sabia de nada.
2)O maior ministério de corruptos da história de um País democrático. A maior mentira que um País já viu em matéria de partido político.
Acho que agora entendo 2 de seus amigos Sr EX PRESIDENTE; Fidel Castro e Hugo Chaves, como ambos o Sr. quer cargo vitalício de presidente.
Meu time pode e VAI voltar a primeira divisão, Joelmir não volta, mais suas qualidade quando vivo são incontestáveis, brilhante, inteligente, pela descrição do texto do filho, um super pai, um excelente marido, profissional que dominava várias áreas com maestria, ouso dizer que nunca na história desse País se viu alguém tão apaixonado pelo seu time como Joelmir, e olha que amo meu time, mais nunca fui capaz de criar um frase de efeito, e ele fez isso.
Explicar a emoção de ser Palmeirense é impossível, assim como é impossível descrever meu ASCO pelo acima já citado, mencionado EX PRESIDENTE!!
E olha que teve uma época na minha vida que eu oPTei. Se arrependimento matasse...
(imagens da internet, a primeira demonstra meu pesar pela queda do time e pela morte do Joelmir, a segunda é frase da NOSSA casa.
Casa construída sem ajuda de seu ninguém.
E que venha 2013...e que fique pronta a nossa Arena, não teremos rabo preso com ninguém.

sábado, dezembro 01, 2012

O que fiz em 2012...

Hoje me perguntei o que fiz em 2012...
Fiz muita coisa...
Mais o que mais fiz foi ler...li muito...
Se fosse enumerar tudo o que li, faltaria espaço, sem exageros, sou um rato de biblioteca, 2012 não foi o melhor ano da minha vida, mas pelo menos posso dizer sem medo de errar que aproveitei bem meu tempo, os problemas foram surgindo, ou eu me afundava neles, e inclua no afundar uma depressão, ou teria que arrumar uma maneira de encarar as coisas de maneira serena. Optei por "VIAJAR", por intermédio da leitura.
O que eu li?
Qual assunto?
Li de tudo...
Antes de mencionar alguns dos livros que andei lendo, um adendo.
Moro na região metropolitana de Curitiba, Campo Largo, em 2011 instalou-se aqui no município uma grande empresa, a CATERPILLAR, que generosamente inaugurou no terminal de ônibus uma "BIBLIOTECA", confira no link a inauguração---> http://www.guiasjp.com/opcoes.php?option=591&id_noticia=66287&id_canal=59
Pra quem como eu ama ler, e tem que pegar busão todo dia, foi a glória!
O acervo ainda é pequeno, mais a iniciativa da empresa foi, é e sempre será louvável.
Apesar de todo o aparato tecnológico atual, nada se compara ao prazer de folhear um livro, já que tenho uma mania, as frases, trechos que me chamam a atenção eu costumo destacar, óbvio que não com livros que não me pertençam, manusear as páginas é algo mágico, eu ainda prefiro assim.
Li  livros espíritas...
(Zibia Gasparetto, Mônica de Castro)
Policiais 
(Agatha Christie, John Grisham (autor do livro que deu origem ao filme Dossiê Pelicano)
Romances 
(dentre muitos autores Nicolas Sparks (O melhor de todos os autores) 
Nora Roberts todas as suas trilogias)
Auto ajuda 
(Augusto Cury)
Lya Luft
Martha Medeiros (Ela é fera!)
Biografia de Steve Jobs
Comer, Rezar e Amar
Marian Keys 
Diogo Mainardis
 Sophie Kinsella
E claro que não poderia faltar o erótico do momento, a trilogia de E.L.James, Cinquenta tons de cinza, (falta o último, Cinquenta Tons de Liberdade) como não tem na biblioteca tenho que ter verba pra comprar! 
Quando leio, costumo viajar mesmo na leitura, e um autor particularmente arrancou algumas lágrimas minhas.
Nicolas Sparks, escreveu lindos livros, dos que li, (Um homem de Sorte, O melhor de Mim, A última música, Diário de uma paixão e o Casamento) os 2 últimos chorei como bezerro desmamado, não me envergonho de admitir.
Além de ler, ouvi muita música... Fui atrás de músicas antigas, anos 79/80/90.
É tanta música que vai vira uma postagem!
Gosto de boa música, boa leitura e boa comida!
Também gosto de viajar, viagem mesmo, daquelas de arrumar a mala e voar... adoro voar!
Adoro fotografar nuvens, coisa de gente boba, mais gosto!






sábado, janeiro 28, 2012

fazer o que...

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos. Simplesmente quando acordo decido que quero ser feliz"
 Martha Medeiros

Linda canção...

sexta-feira, dezembro 23, 2011

Tire o pó... se for preciso...

Recebi esse e-mail hoje, e ri muito, afinal deixei de tirar o pó faz tempo, estou preferindo ao invés de tirar o pó VIVER A MINHA VIDA!
Quem se incomodar com o pó nos meus móveis que os tire, tenho mais o que fazer do que ficar tirando pó! rsrs

Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!!!!  



                                    

Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério! 

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Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
 

Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis!
 


Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar - todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!

E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...




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...as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...
 


Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA... APROVEITE-A!!!
 

Tire o pó... se precisar
...
 

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Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta,
 dar um passeio ou visitar um amigo,
assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
 
Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !  
Tire o pó... se precisar...


Mas você não terá muito tempo livre... 
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Para beber champanha, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas,
 brincar com os cachorros,
ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!

Tire o pó...
 se precisar...
Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente.... 

- Pense bem, este dia não voltará jamais!!! 

Tire o pó... se precisar...

mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...
 


E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!



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Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou. 

AFINAL: 
"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."



Beijos e bom fim de semana, Especial... Afinal neste final de semana, será NATAL!!!